sábado, 30 de abril de 2011

Úbere tristeza


(Imagem: Tristeza; Autor desconhecido)

Úbere tristeza à ânsia da noite
me guardas desperto
sem medo, sem sono e sem dono
mas por fim com o assombro
de ver-te tomar tal tortuosa via,
não a mais escura, contudo a mais fria
qual a sentinela é a agonia.

D’angústia os sonhos se perderam
E quimera nasceu ditosa,
A devorar a agrura de minha idéia.

Monstro da noite
Deixe-me aqui
pra ver por ventura uma idéia surgir
poder descansar já não pretendo,
entretanto não quero divisar tua figura!
Dando vida a este tormento.



Duque de Caxias, 23 de Julho de 2009.

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