sexta-feira, 1 de abril de 2011

As pétalas do tempo








Cai sobre mim o peso das horas
Nefandas pétalas da flor do tempo
Bestiais ruínas do pensamento,
Rasga lentamente a bela aurora

Ignóbil fenecer dos bons momentos,
Jazigo temeroso e implacável
Qual guarda o incerto destino.
Trar-me-á um fim amável,
Ou zombará de mim enquanto mínguo?

Serei eu teu eterno escravo,
Oh! Tempo impuro e visceral  
A mim tu dedicas o escárnio
De viver sob dor infernal.




Rio de Janeiro, 17 de março de 2011.

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