sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ao fim da noite




































E nasceremos ao fim desta noite
Com a alvorada nos fortalecendo
E gozaremos de um livre plainar
Que nos liberta do invólucro insano.

Como canários cantando ao vento
Os outros seres nos vão enxergar
Mas, poucos sabem que é desse jeito
A maneira de parar o tempo.

O velho louco, que habita a esquina
Onde o irreal se cruza ao concreto,
Encara a vida olhando-a nos olhos
Enquanto sente no peito o abscesso.

Ao fim da rua se acaba o mundo
Esse é o momento de se libertar
Acenda a chama de seu pensamento
Para ver com ele o sol despertar. 




Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2010.

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